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Praticidade da grama sintética ganha adeptos
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Uma grama que não precisa
de sol, água e poda; que não fica
sujeita a pragas e que não amarela no inverno. É o apelo da
grama sintética, feita de polipropileno ou de polietileno.
Segundo Marcelo Bührer, 37,
gerente da empresa de gramados sintéticos Sport Grass, facilidades como as acima fazem
com que o produto ganhe
adeptos entre os paisagistas.
Para o gerente, o aumento foi
de cerca de 30% no último ano.
Paulo Sérgio Gonçalves, gerente de vendas da multinacional Forbex, confirma que o setor tem crescido nos últimos
três anos. Para ele, isso se deve
à confiança de alguns paisagistas e da prática de esportes como o golfe. "Não dá trabalho
como a natural e é esteticamente agradável o ano todo."
E foi a estética que incentivou
a Forbex a lançar a grama em
outras cores (amarelo, azul,
branco e terracota).
Colocação
A grama sintética é muito semelhante a um carpete: é rapidamente (100 m2 por dia) instalada sobre concreto, cerâmica
ou laje. Vem em forma de manta, e os cortes e emendas são
ajustados no local. "Mas acompanha as imperfeições da superfície e não dispensa um dreno", alerta Bührer.
Para fins decorativos, as fibras costumam ser mais baixas
que as usadas nos campos de
futebol (de dez a 20 milímetros,
no primeiro, e acima disso, no
segundo). Os preços variam: de
R$ 39 a R$ 49 o m2 colocado.
Mas o consumidor deve ter
atenção à qualidade do tratamento contra os raios ultravioletas, que provocam a descoloração das fibras.
O entrave, afirma Gonçalves,
está na falta de qualidade do
produto nacional. Além disso,
a especialização da mão-de-obra também é essencial. "O
cliente não gosta de fabricante
que não se responsabiliza pela
instalação do produto."
(NB)
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