|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Cores mais claras dominam as coleções de móveis lançadas no Sul
Novas peças buscam dar conforto a corpo e olhos
DA ENVIADA ESPECIAL
Uma casa mais clara e confortável. Essa foi a proposta dos lançamentos dos expositores do Salão
do Móvel e da Movelsul. Nos móveis da sala e do quarto, o sóbrio
tabaco divide os estandes com colorações mais claras, como o mel.
Um revestimento que marcou
presença em tampos, portas e mesas foi o BP (uma espécie de impressão no MDF), que mimetiza a
tonalidade mais clara do carvalho
norte-americano.
"Todo mundo está procurando
ter uma casa com mais alto-astral", comenta a arquiteta de interiores Cilene Monteiro Lupi, 40.
Os cítricos continuam pontuando detalhes em móveis ou revestindo chaises-longues e poltronas.
O chenile, o couro e o corino ainda são os revestimentos preferidos, abrindo espaço para o poliéster que imita o bouclé.
A designer de interiores Angela
Tasca testou o tecido no ambiente
que compôs para a Casa Cor do
ano passado e o aprovou. O arquiteto Sergio de Oliveira, que conheceu o material, faz coro. "Trabalho muito com o setor hoteleiro, e o poliéster é muito prático
para a manutenção", conta.
Conforto
Quem gosta de dar um ar mais
aconchegante aos ambientes pôde conferir diversas opções em fibras naturais e madeiras amazônicas, como a tatajuba.
Isso sem descuidar da questão
ambiental. Alguns expositores
mostraram como transformar sobras de madeira, sucata e material
de demolição em decoração de alto padrão.
Decoradores e arquitetos que
visitaram as feiras consideram
que a cada ano aumenta a qualidade dos produtos, tanto na estética como no bem-estar.
"Hoje as pessoas querem ficar
mais em casa e procuram conforto, em vez de montar um cenário.
Os fabricantes evoluíram na ergonomia dos produtos", diz Tasca.
Mudança
No ano que vem, o Salão do Móvel troca a região das hortênsias
por São Paulo. Após cinco edições
em Gramado, a feira será realizada no ITM Expo, com data prevista para a semana de 14 a 18 de
março."Os visitantes preferem
São Paulo", explica Telmo Gomes, 40, diretor da feira.
A cidade é o maior mercado
comprador de móveis do país e leva 36% da produção nacional.
Mas a mudança ainda não será
definitiva. Uma pesquisa revelará
o que pensam expositores e visitantes.
(BRUNA MARTINS FONTES)
Texto Anterior: Feiras: Fabricantes de móveis exibem fibra no Sul Próximo Texto: Sua reforma: Cozinha abre-se para a sala de estar e ganha nova organização Índice
|