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"HOME THEATER"
Equipamentos maiores e mais sofisticados exigem uma sala com área mínima de 12 metros quadrados
Para escolher a tela, é preciso usar a trena
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Antes de partir para as polegadas e os decibéis, é preciso pensar
em metros. O sistema "in a box"
de "home theater", que tem só um
aparelho (em geral vendido em
lojas de departamentos), é indicado para áreas pequenas. Para modelos sofisticados, a sala deve ter
mais de 12 m2.
Para quem não pretende comprar novos aparelhos, substituir
os cabos de força e os de conexão
é uma medida que impulsiona a
performance. "Se forem destacáveis, com certeza permitem o "upgrade", mas só os aparelhos de primeira linha têm esse recurso",
aponta Alexandre Masi, 40, gerente do Home Theater Center.
O segredo está na pureza do cobre, matéria-prima dos fios. Se
produzido sem contato com o
oxigênio e tiver metais nobres
(ouro e prata) na composição, é
de ótima qualidade. Resultado: os
sons agudos saem mais cristalinos, e os graves, mais controlados. A imagem ganha definição.
A progressão da qualidade também implica na do preço, que pode variar de R$ 100 a US$ 1.500. As
marcas mais conceituadas, segundo especialistas, são Van Der
Hul, Monster Cable e AR.
"Se o "receiver" for muito simples, sem recursos como saída videocomponente e sem um som
potente, a mudança não será
grande", pondera Josias de Moraes Cordeiro Junior, 47, diretor
do Josias Studio.
Imagem
A melhora com a troca de cabos
só é percebida se a TV tiver boa
entrada, como a videocomponente ou a "progressive scan". A primeira recebe separadamente as
cores vermelho, verde e azul, e a
segunda diminui a sensação de
ver as linhas horizontais.
Ler o manual também ajuda.
"As pessoas esquecem de ajustar
as entradas e a distância entre as
caixas", pontua Victor von Raimer Harbach, 41, dono da VHR
Engenharia de Som e Imagem.
Os que pensam em aposentar a
antiga televisão têm várias opções, como modelos de plasma,
LCD (tela de cristal líquido) e projetores. Segundo os especialistas,
a troca vale a pena se os aparelhos
tiverem entradas videocomponente ou "progressive scan".
Quando se trata do tamanho da
tela, antes de trocar a TV pelo telão, é preciso analisar o espaço do
ambiente. "Não recomendo para
salas menores do que 5 m x 4 m",
diz Harbach. "O projetor precisa
de distância mínima de 4 m."
Som
Depois do vídeo, é a vez de ajustar o áudio. Um bom começo é ter
um condicionador, que filtra os
ruídos que vêm da rede elétrica e
protege o sistema. Exemplos de
ruído são pontos luminosos piscando na tela e freqüências de
som que não são ouvidas claramente, segundo Harbach.
Quem gosta de sentir o equipamento em alto e bom som conta
com a opção de trocar os cabos ou
as caixas por modelos mais sofisticados, desde que a potência do
equipamento os acompanhe.
Nem sempre a performance sonora casa com a decoração. Os
mais discretos, que não fazem
questão de contemplar grandes
caixas, podem embuti-las na parede. Alguns modelos, em branco,
ficam quase imperceptíveis.
Essa alternativa é desaconselhada para ouvidos afinados. "Quem
se importa com o som usa as convencionais", diz Rafael Barros, 56,
diretor da Bogart & Mozart.
(BRUNA MARTINS FONTES)
Bogart & Mozart: 0/xx/11/5563-1954;
Home Theater Center: 0/xx/11/5092-5707; Josias Studio: 0/xx/11/3088-9400; VHR Engenharia de Som e Imagem: 0/xx/11/4427-7874
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