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TINTAS
Repintura gasta 4 vezes mais
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Contando com um orçamento
de cifras esmaecidas para pintar
as paredes do apartamento que
alugou há um mês, o analista de
suporte Marinaldo de Oliveira,
27, não teve muita escolha na loja
de materiais de construção.
Gastou R$ 140 em tintas de má
qualidade e cinco demãos do produto, até desistir do trabalho e
contratar um pintor.
"Eu pintava, esperava secar e
voltava a pintar, mas o resultado
não aparecia", conta Oliveira, que
teve de desembolsar mais R$ 700
para lixar e repintar a parede com
uma tinta de melhor qualidade.
Economizar na pintura geralmente rende dores de cabeça. Como há uma grande variedade de
preços e de marcas no mercado e
a área a ser coberta exige preparação, optar por um produto ruim
pode se tornar uma armadilha.
"Comprar uma tinta de boa
qualidade e não preparar bem a
superfície compromete a durabilidade e a qualidade do acabamento", alerta Gerson Rubio
Martins, supervisor de atendimento a clientes das Tintas Coral.
"O erro mais comum é diluir a
tinta mais do que o indicado pelo
fabricante. Ela rende mais, mas
perde em poder de cobertura
["esconder" o fundo], o que exige
um número maior de demãos. O
produto pode escorrer e comprometer o acabamento", afirma.
Ele ainda sugere, para evitar
surpresas, consultar o fabricante e
o rótulo do produto para checar
itens como rendimento e outras
especificações técnicas.
(AR)
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