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MADEIRA, LAMINADOS E CARPETES
Soluções para as áreas íntimas "brotam" das árvores
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Para áreas internas, principalmente em quartos e corredores,
carpetes, madeiras e laminados
ainda são os líderes na indicação
dos profissionais da área.
A escolha é feita com base em
fatores como a profundidade disponível para o novo revestimento, durabilidade, tempo de troca e
contracheque do cliente.
"Laminados e carpetes são de
fácil instalação. Já a madeira requer no mínimo 20 dias entre a
chegada do material à obra e a liberação para o tráfego, mas ela é
para sempre", avisa a professora
do Departamento de Engenharia
da Poli-USP Mercia Maria Bottura de Barros, 40.
Líderes de vendas, carpetes e laminados têm constituições diferentes. Nos primeiros, a lâmina de
acabamento é de madeira natural,
e o centro é de MDF, um compensado de média resistência. Já os laminados têm miolo de HDF,
compensado de alta resistência.
"Por cima vai a lâmina de "overlay", material inventado nos EUA
para cobrir pistas de boliche", explica Helena Capaz, 43, gerente de
produtos da Duratex.
O preço do laminado está entre
R$ 40 e R$ 60 por mē. "Mas esse tipo de material não é indicado para a casa de praia, por exemplo, na
qual as pessoas circulam com
areia", alerta Barros.
Mesmo assim, o engenheiro
Gilberto Pedroso colocou o piso
em seu imóvel no litoral. "Queria
um material quente", justifica.
Para amenizar o estrago, a arquiteta Telma Sabadin bolou uma
passarela de pastilhas de vidro
que liga a porta de entrada aos banheiros do apartamento.
Para a vida toda
Quem pode gastar um pouco
mais e quer um revestimento
quente definitivo encontra na
madeira a opção ideal.
"Trata-se de um dos pisos mais
nobres. Mas é preciso comprar
em local confiável, que venda madeira tratada e seca, senão o material empena", completa o engenheiro Luiz Laterza, 45.
O preço do mē colocado da madeira começa em R$ 100. Há ainda
o chamado piso pronto, madeira
que já vem com a resina, preparada para o uso imediato após a instalação. Custa a partir de R$ 140
por mē, de acordo com a Indusparquet, que o comercializa.
Se já existe madeira no local,
mas está envelhecida e riscada, há
ainda possibilidade de renová-la.
O processo envolve raspagem,
calafetação e aplicação da camada
de resina. Segundo Ricardo Tosi,
45, dono da aplicadora Master, especializada em pisos de madeira,
há dois produtos: resina de uréia-formol (conhecida como sinteco)
e a resina de poliuretano à base de
água, chamada de "bona".
"A vantagem do "bona" é que ele
seca mais rápido e não tem o cheiro forte do sinteco", diz. A desvantagem é o preço. Enquanto o
sinteco custa R$ 22,80 por mē, o
"bona" sai por por R$ 35.
(AM)
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