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Soluções como policarbonato, fibra de vidro, clarabóias e coberturas que se movem abrem espaço para o sol
Arquitetos dão à luz seus telhados
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Tudo bem que a água da chuva
e os excessos de temperatura tenham de ficar para fora, mas há
casos em que o telhado pode abrir
passagem aos raios solares.
Para fazê-los incidir no interior
da casa de um cliente, o arquiteto
Ricardo Julião optou por alternar
as telhas já existentes com as de
vidro. "Se trocássemos uma ou
outra, o telhado iria ficar diferente, então substituí todas as que se
encaixavam por baixo. A iluminação ficou uniforme, e as telhas diferentes estão disfarçadas."
As peças de vidro custam a partir de R$ 9,53 cada unidade, e o
preço varia conforme o modelo.
Outras opções para conseguir
luz são o policarbonato, o PVC, a
fibra de vidro, as clarabóias e as
coberturas que se abrem.
Segundo a Zetaflex, que produz
esses tetos móveis, um "aeroteto"
de alumínio custa a partir de
R$ 130, por metro quadrado. "O
preço varia conforme o local e se
serão necessárias colunas ou calhas extras. Caso seja preferido o
policarbonato, o preço aumenta",
conta Emanuel Zveibil, diretor
comercial da empresa.
Clarabóia
Os interessados em adaptar um
telhado para receber luminosidade por meio de uma clarabóia devem atentar para alguns cuidados. Que o diga a designer de interiores Gislene de Paula, que resolveu instalar a abertura.
"Viajei enquanto o serviço estava sendo feito e quando voltei tive
uma surpresa. Além da luz do sol,
a água da chuva inundou o local.
Eu perdi toda a madeira recém-instalada no piso." Ela ressalta
que o problema foi a falta dos rufos (sistema de proteção contra
chuva) para boa vedação.
Os preços variam bastante. De
acordo com a Acrileste, que vende
o Domos, uma espécie de clarabóia, os acrílicos variam de R$ 43
a R$ 774, dependendo do tamanho e do formato. A empresa diz
que, se instalado conforme o manual, o Domos dispensa o rufo.
Para colocar o produto é preciso
fazer um recorte no telhado e no
forro. "No caso das lajes, a coisa
complica, pela dificuldade em recortá-las", alerta a arquiteta Telma Sabadin. Ela acrescenta que há
opções no mercado que, além de
iluminação, dão mais ventilação.
"Puxadinho"
Para aumentar a área de um home theather e obter luminosidade, o arquiteto Toninho Noronha
ergueu paredes e teto de vidro no
apartamento de um cliente.
"O vidro é termoacústico. Além
disso, foi instalada uma cortina
que oculta a transparência, quando a intenção for assistir a algo
durante o dia."
(AM)
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