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MORTE EM CAMPINAS
Parque diz que garoto de 12 anos foi empurrado
MAURÍCIO SIMIONATO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CAMPINAS
A direção do parque de
diversões "Magic World
Park" negou ontem responsabilidade pelo acidente que provocou a
morte do adolescente Rafael Luis de Freitas Porfírio, 12, em um brinquedo,
no sábado, em Campinas.
Ele teve a cabeça prensada entre a janela e uma
das barras externas que
sustentam o "Buzz Light
Year" (Ônibus Espacial).
A Polícia Civil instaurou
inquérito -os responsáveis pelo parque responderão por homicídio culposo (sem intenção).
Para o gerente administrativo do parque, Walace
Costa, 37, o parque não teve culpa porque o acrílico
que protege a janela do
brinquedo estava intacto e
foi quebrado pelo menino.
"É um brinquedo para
crianças e, infelizmente,
alguém deve ter empurrado o menino na janela."
O administrador disse
que o parque dará toda a
assistência à família e que
aguardará resultado de perícia. Com exceção do Ônibus Espacial, o parque
continua funcionando.
O corpo do adolescente
foi enterrado anteontem.
A tia do garoto, Rosângela
do Carmo Aleixo, disse
que a prima de Rafael, ao
lado dele no brinquedo,
contou que a janela de
acrílico já estava quebrada
quando os dois sentaram.
"Quando trocavam de
lugar, o aparelho começou
a funcionar, o Rafael se desequilibrou e bateu a cabeça do lado de fora", disse.
A prefeitura disse que os
documentos do parque estão em dia, inclusive o laudo dos bombeiros.
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