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Propostas são necessárias e factíveis, afirma sindicato de empreiteiras
DA REPORTAGEM LOCAL
O sindicato da indústria da
construção pesada diz que as
obras viárias sugeridas são "intervenções necessárias" e independentes da importância de
expandir a rede sobre trilhos.
"Ninguém está inventando
coisas que não sejam factíveis.
A necessidade de metrô continua existindo. Não são coisas
concorrentes. Podem ser feitas
simultaneamente", afirma
Marlus Renato Dall'Stella, presidente do Sinicesp, para quem
é possível reservar recursos para os dois tipos de investimento
devido à evolução do Orçamento municipal nos últimos anos.
Dall'Stella diz que a consolidação de um plano foi reforçada porque os congestionamentos são um "assunto do momento" e "pauta de campanha".
Afirma que os próprios candidatos a prefeito pediram sugestões após debates no Instituto de Engenharia. Boa parte
das propostas de corredores de
ônibus sugeridas pela ex-prefeita Marta Suplicy (PT) coincide com as do pacote.
A Folha foi recebida na quinta-feira por membros da diretoria do Sinicesp. A avaliação
predominante foi que o investimento em metrô não é suficiente para conter a crise de
mobilidade e viagens por carro
são inevitáveis -sendo, assim,
necessário expandir vias.
O engenheiro Francisco Moreno Neto, ex-professor da
USP e diretor da consultoria
contratada para preparar o plano, enfatizou que 28% das
obras são voltadas ao transporte coletivo, como corredores de
ônibus, e que as demais também podem beneficiá-los. "Em
muitas das obras viárias os ônibus vão junto e também as
usam. É melhoria para todos."
Ele admite que a expansão da
frota tende a reduzir os benefícios das obras, mas as defende
como um tipo de "saneamento" para "ir atrás do crescimento da cidade".
(ALENCAR IZIDORO)
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