São Paulo, quarta-feira, 02 de julho de 2008 |
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Governo não mudará lei seca, diz Ministério da Justiça Pedro Abramovay afirma que Congresso e Judiciário poderão fazer alterações Para ele, a margem de tolerância, temporariamente fixada em 0,2 decigramas de álcool por litro de sangue, deve ficar próxima da atual
JOHANNA NUBLAT
Nenhum motorista pode ser
preso por se recusar a fazer o
teste do bafômetro, disse Pedro
Abramovay, secretário de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça. Segundo ele, o
governo não deve mexer na tolerância zero ao álcool na direção, mas espera contestações
na Justiça.
FOLHA - Como será aplicada a margem de tolerância? PEDRO ABRAMOVAY - O objetivo da lei é punir quem ingeriu bebida alcoólica e só, não quem é diabético ou tomou remédio. Com relação ao bombom de licor, o bafômetro foi feito para medir a concentração de álcool no sangue, não na boca [cita reportagem da Folha que mostra que bafômetro "flagra" motoristas que tenham acabado de comer dois doces]. Se você esperar 30 segundos depois do bombom, não vai dar essa concentração, porque aí não tem mais álcool na boca. FOLHA - A margem de 0,2 é provisória?
FOLHA - A margem é só para quem
tiver problema específico ou para
todos os motoristas?
FOLHA - Em alguns casos, a margem pode ser maior?
FOLHA - O que pode acontecer com
o motorista que se recusar a fazer o
teste de bafômetro? Pode ser preso?
FOLHA - Há quem diga que a lei, ao
multar o motorista que não se submete ao bafômetro, viola o direito
de não produzir provas contra si.
FOLHA - A lei vai ser mantida sem
modificações?
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