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CASO ARCHILLA
STF julga hoje se solta acusados de mandar matar publicitária
DA REPORTAGEM LOCAL
O STF (Supremo Tribunal
Federal) deve julgar hoje o
pedido de habeas corpus em
favor de Nicolau Archilla Galan, 81, e Renato Archilla, 49,
acusados de planejar o assassinato da publicitária Renata
Guimarães Archilla, 29, respectivamente neta e filha dos
dois, em dezembro de 2001.
A jovem sobreviveu.
O executor do atentado estava vestido de Papai Noel.
Testemunhas reconheceram
o então policial militar José
Benedito da Silva como autor dos disparos que atingiram Renata na cabeça. Silva
foi condenado a 13 anos e
quatro meses de prisão.
Segundo a acusação, o ex-PM agiu a mando de Nicolau
e Renato. Eles tencionariam
se livrar de Renata, fruto de
um relacionamento entre
Renato (na época com 19
anos) e a mãe dela, Iara Guimarães (então com 17).
Os Archilla não aceitariam
o fato de a jovem ter obtido
na Justiça o direito de usar o
nome do pai e de ter se tornado herdeira da família.
Segundo o advogado dos
dois acusados, não há provas
da participação deles na tentativa de homicídio. Ele diz
que seus clientes não são perigosos, têm bons antecedentes e residência fixa.
O advogado da acusação
Marcial Hollanda discorda.
Ele diz que a investigação
rastreou telefonemas entre o
ex-PM e os Archilla, à época
do crime, que comprovavam
a ligação entre eles.
Renata, que teve de passar
por cirurgias reparadoras e
de reconstituição da arcada
dentária, se diz com medo.
"Se a ação de reconhecimento de paternidade os levou a
fazer o que fizeram, imagine
agora, que são acusados de
tentativa de assassinato."
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