São Paulo, quarta-feira, 02 de novembro de 2011

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Projeto de clube vai mudar, dizem alunos

Centro Acadêmico 11 de Agosto diz que área comercial ajudaria a manter projetos voltados à população carente

Conpresp fez vetos específicos para a construção de uma academia e de um centro de lojas no local

DE SÃO PAULO

O Centro Acadêmico 11 de Agosto diz que adaptará o projeto do Clube das Arcadas às exigências do Conpresp (órgão do patrimônio histórico), diz a presidente da entidade, Maia Aguilera Franklin. O órgão vetou ontem, especificamente, a construção de uma academia e um centro comercial no clube. Toda a obra foi estimada em R$ 40 milhões.
Segundo Aguilera, hoje, a receita de cerca de R$ 30 mil obtida com uma lanchonete que funciona na área do clube -e serve quem vai ao hospital Dante Pazzanese-, ajuda a custear projetos do centro acadêmico, como o de assistência jurídica gratuita.
O novo centro comercial do projeto ajudaria a custear novas iniciativas do tipo e a diminuir ou isentar sócios de taxa de manutenção. "A parte comercial [do clube] já existe há 40 anos", diz José Carlos Madia, presidente da Associação dos Antigos Alunos da Faculdade de Direito, entidade que também participará da administração.
Aguilera diz que não entendeu a manifestação do reitor, João Grandino Rodas, contra o Clube das Arcadas. "O projeto existe desde 2006. Quando ele foi diretor da faculdade, ele tinha conhecimento dele. Não tinha objeção. Essa oposição, para nós, ficou bastante nebulosa".
Segundo a presidente do Centro Acadêmico, tanto o centro comercial como o estacionamento já existiam no projeto original. Ele se tornou viável agora devido ao apoio do Ministério do Esporte às instalações esportivas. Outras obras, como a do estacionamento, serão feitas por meio de parceria com empresas privadas.


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