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Bahia é símbolo de contraste entre
renda e área social
DA SUCURSAL DO RIO
Uma boa situação de renda
e de emprego nem sempre
está associada ao desenvolvimento humano.
Os dados do indicador municipal criado pela Firjan
mostram que alguns Estados
ou cidades com bom desempenho no quesito econômico
caem bastante de posição no
ranking quando se analisa
somente o aspecto social.
Entre Estados, o melhor
exemplo dessa discrepância
é a Bahia. Analisando só a dimensão de emprego e renda
pela Firjan, o Estado teria o
sexto melhor desenvolvimento, atrás apenas de São
Paulo, Paraná, Minas, Rio e
Santa Catarina.
Os resultados da Bahia em
educação e saúde, no entanto, colocam o Estado nas últimas posições. Em saúde, a
Bahia supera apenas três
unidades da Federação: Pará, Amazonas e Maranhão.
Na educação, o resultado é
pior ainda -o Estado fica em
penúltimo lugar no ranking,
à frente só de Alagoas.
Não por acaso, é também
um município baiano um dos
que mais se destacam na discrepância em seus resultados de emprego e renda
quando confrontados com
saúde e educação. Camaçari,
onde há um pólo petroquímico e várias empresas que
oferecem empregos no setor
formal, aparece como a quarta melhor cidade no quesito
emprego e renda.
Esse bom resultado quando se analisam os empregos
criados e os salários pagos no
setor formal, no entanto, não
se repetem em saúde e educação. Em saúde, a cidade fica na 3.092ª posição entre
5.559. Na educação, o resultado cai ainda mais -Camaçari fica apenas na 5.094ª posição na lista.
Há, no entanto, casos em
que ocorre o inverso, ou seja,
o resultado social é melhor
que o econômico. É o que
acontece em Mato Grosso,
que, no quesito emprego e
renda, é apenas o 19º entre os
Estados, mas, em saúde, sobe
para a décima posição.
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