São Paulo, domingo, 03 de outubro de 2004

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Brasileiros já seguem nova meta americana

DA REPORTAGEM LOCAL

A maioria dos cardiologistas brasileiros já segue as recomendações norte-americanas sobre as novas metas dos níveis de colesterol "ruim" -abaixo de 70 mg/ dl para pacientes com riscos cardiovasculares-, mesmo sem uma oficialização.
Segundo o cardiologista Otávio Rizzi Coelho, presidente da regional paulista da Sociedade Brasileira de Cardiologia, a entidade vai esperar dois outros estudos internacionais -que deverão ser publicados até 2006- para definir as novas diretrizes sobre os níveis ideais de colesterol no sangue. A última é de 2002 e determina que os níveis de colesterol "ruim" sejam mantidos abaixo de 100 mg/dl.
Coelho diz que pelo menos três grandes estudos internacionais -um deles, o apresentado por Gaw- demonstraram que a redução do colesterol a níveis inferiores a 70 mg/dl são mais seguros na prevenção de eventos cardiovasculares.
Baseado nesses estudos, o Programa Nacional de Educação do Colesterol (EUA) recomendou, em julho último, que os cardiologistas adotassem as novas metas. "Os médicos brasileiros que estão bem atualizados já incorporaram essa orientação à prática médica", afirma.
Segundo Coelho, todos os infartados, hipertensos acima de 50 anos, diabéticos (com ou sem doença coronariana), pessoas que já fizeram cirurgia de revascularização ou angioplastia, que têm doença arterial periférica ou aneurisma da aorta devem manter o nível de colesterol abaixo de 70 mg/dl. Os medicamentos mais utilizados são as estatinas. (CC)

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