São Paulo, domingo, 04 de junho de 2006

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Navegar pela Antártida já é rotina no mercado de viagens

CAIO VILELA
DA REVISTA DA FOLHA

Se fazer turismo na Lua parece ser um futuro não muito distante neste início de século, visitar o Pólo Sul e navegar pela Antártida já é rotina no mercado de viagens. Jornada dos sonhos de muitos, antes lograda apenas por cientistas e navegadores experientes, hoje pode ser feita sob encomenda para o bolso do freguês.
Por cerca de US$ 900 você pode passar uma tarde na base chilena O'Higgings, voando de volta no mesmo dia para a cidade de Punta Arenas, no extremo sul do país, onde o pacote bate-e-volta de um dia é vendido nas agências de turismo.
No extremo oposto, um grupo seleto de viajantes divide o privilégio de fazer a circunavegação completa do continente gelado em dois meses de pura mordomia, a bordo de um navio quebra-gelos russo, por "solamente" US$ 25 mil por pessoa -gorjetas não incluídas.
A cidade de Ushuaia, no extremo sul da Argentina, é o ponto e partida para a maioria das embarcações. Há navios enormes que levam até 600 passageiros e apenas passeiam pelas geleiras, sem realizar nenhum desembarque; e tours em buques menores, para grupos de 40 a 60 pessoas, com direito a mergulho e passeios de caiaque.

Idioma oficial
Operados por agências européias e americanas especializadas em viagens polares, os cruzeiros guiados por biólogos, glaciólogos e historiadores usam antigos navios de pesquisa adaptados para transportar turistas. O idioma oficial na maioria deles é inglês, embora haja, com menos freqüência, grupos conduzidos em francês, alemão e espanhol.


O jornalista Caio Vilela viajou a convite da Gol Linhas Aéreas Inteligentes e da Quark Expeditions.


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