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Rosinha reage à crítica de bispos da Igreja Católica
DA SUCURSAL DO RIO
A governadora Rosinha
Matheus (PMDB) reagiu ontem às críticas de bispos católicos que, em carta divulgada anteontem, acusaram
seu marido, o secretário estadual de Segurança, Anthony Garotinho, de ter
""desmoralizado" os negociadores da PM (Polícia Militar) na rebelião da Casa de
Custódia, ao chamar um
pastor evangélico para negociar com os amotinados.
Em seu programa de rádio, a governadora qualificou a crítica de ""politicagem
barata", com o propósito de
criar "um duelo" entre governo e Igreja Católica. Rosinha e Garotinho são evangélicos. ""Os presos têm o direito de escolher a religião que
quiserem. Se pode entrar a
Pastoral da Igreja, também
pode entrar o pastor", afirmou a governadora.
A carta, assinada por quatro bispos do Estado do Rio e
pelos coordenadores da Pastoral Carcerária, critica a decisão de Garotinho de convocar o pastor Marcos Pereira da Silva para a negociação
com os presos rebelados.
A carta refere-se ao pastor
como ""pessoa de interesse"
de Garotinho e diz que ele foi
chamado quando os PMs estavam a uma passo de solucionar a crise.
Segundo a governadora,
dois representantes da Pastoral Carcerária participaram das tentativas frustradas de negociação.
(EL)
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