São Paulo, terça-feira, 08 de fevereiro de 2011 |
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros
ENTREVISTA Não é possível reconstruir, diz carnavalesco DO RIO Nascido na Polônia, o carnavalesco Roberto Szaniecki não acredita em reconstrução do desfile da Portela, mas em construção. Para ele, os figurinos precisarão ser transformados em roupas simples e rápidas de serem feitas. (FELIPE CARUSO) Folha - A um mês do Carnaval, o que é possível reconstruir para o desfile? Roberto Szaniecki - Nada. Só dá para construir, mas de uma forma diferente. Não tem como o raciocínio original chegar à avenida. Agora, nós pensamos não naquela fantasia com o volume de Carnaval, mas em indumentária. Os personagens terão roupas mais fáceis de fazer, mantendo o vínculo com o enredo. Queremos contar nossa história, mesmo que não haja disputa. Queremos passar bonitos pela avenida. Com o barracão interditado, como trabalhar? Em 48 horas, vamos fazer um esquema novo. De imediato, as primeiras roupas já vão começar a ser feitas. Vou às lojas para pegar os materiais novos das primeiras fantasias e mandar para confecções. Vamos criar duas frentes. Uma vai trabalhar improvisada na Cidade do Samba. A outra vamos pulverizar em Madureira [bairro onde fica a escola], para fazer a quantidade de roupas de que precisamos. Texto Anterior: Fogo destrói barracões, e escolas de samba do Rio se unem pelo desfile Próximo Texto: Frase Índice | Comunicar Erros |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |