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COM EFEITO
"Experiência ajudou a conseguir emprego"
DA REPORTAGEM LOCAL
Os cerca de R$ 250 mensais recebidos do programa Renda Mínima fizeram com que a dona de
casa Genialda dos Santos, 30, levasse os quatro filhos à escola e os
tirasse dos cruzamentos nas avenidas, onde passavam o dia vendendo balas e doces ou pedindo
dinheiro no semáforo.
Moradora do Jardim Joamar
(zona norte), Santos vive sozinha
com os filhos e está desempregada há mais de dois anos- "antigamente fazia bicos, mas agora só
cuido de casa". Ela diz que dependia do dinheiro que os filhos conseguiam na rua para pagar as contas de água e luz, comprar o gás e a
comida. "Não gostava que eles ficassem na rua, mas não tinha jeito. Aqui no bairro, só as mães que
conseguiram o dinheiro tiraram
os meninos da rua."
De uma maneira bastante diversa, o benefício também teve um
impacto positivo na vida de Graciella Silveira de Azevedo, 19.
Quando se cadastrou para o Bolsa
Trabalho, ela esperava fazer um
curso profissionalizante, ganhar
qualificação e ser encaminhada
para um emprego.
Seis meses após participar do
programa, formado por um curso
de informática e um trabalho com
a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) na saída de escolas, o saldo, mesmo diferente do
esperado, foi positivo. "Não foi
como eu imaginava, mas serviu
para ter experiência em lidar com
gente, principalmente com criança e jovens. Acho que foi a experiência de contato com o público
que me ajudou a conseguir um
emprego", diz.
Azevedo entrou no programa
há dois anos, durante seis meses
recebeu R$ 140, e hoje trabalha
como atendente do McDonald's- com o salário, ajuda nos
gastos da casa e voltou a estudar.
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