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USP e Unicamp não participam de exame e dizem discordar de metodologia do MEC
EM SÃO PAULO
A USP e a Unicamp, duas das
principais universidades paulistas, não participam do Enade. As instituições alegam que
não concordam com a metodologia utilizada pelo Ministério
da Educação e que, por serem
instituições estaduais, não se
consideram obrigadas a seguir
a legislação federal que instituiu a avaliação.
Ontem, elas evitaram comentar o novo ranking divulgado pelo MEC, resultado da reunião das notas do Enade à avaliação dos cursos de graduação,
à infra-estrutura e ao corpo docente, entre outros.
Como a Folha divulgou no
início de agosto, apesar da
resistência, a USP já negocia
com o governo sua participação no Enade. A universidade
entregou um ofício com seis
sugestões de mudanças, entre
elas, tornar o exame universal
(e não apenas com uma amostra de alunos) e uma forma de
valorizar as instituições bem
avaliadas.
Uma das críticas da USP e da
Unicamp é de o Enade, até então, criar ranking com base em
cursos, isoladamente, e não
avaliando toda a instituição -o
que faz o IGC divulgado ontem.
Sobre o índice, a pró-reitora
de graduação, Selma Garrido
Pimenta, disse ontem, via assessoria de imprensa, que prefere não se manifestar.
Em nota, a assessoria de imprensa da Unicamp reforça a
opinião de que, por ser estadual, não vê que sua participação no Enade, um exame federal, se torne obrigatória, mas
sim "em caráter voluntário".
A Unicamp, ainda segundo a
nota, "foi uma das primeiras
universidades brasileiras a implementar um programa desse
tipo". "Está em curso na universidade, no momento, um
processo de avaliação institucional" semelhante a avaliações do MEC, com calendário e
parâmetros bem fixados.
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