São Paulo, domingo, 09 de outubro de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros Novo radar vai flagrar moto até em corredores Fiscalização eletrônica terá novo foco, diz CET DE SÃO PAULO A CET definiu um novo foco da fiscalização eletrônica no trânsito: as motocicletas. Os radares móveis aposentados serão substituídos por outros com tecnologia diferenciada para flagrar a velocidade excessiva das motocicletas, inclusive nos corredores estreitos entre as faixas. Mesmo essa fiscalização (que totalizará 19 aparelhos), porém, será sempre fixa. O coronel Luiz Alberto dos Reis, diretor da CET, prevê que os primeiros equipamentos focados nas motos estejam em operação ainda este mês -todos até novembro. Ele diz que a medida se justifica devido ao crescimento das mortes e acidentes com motos nos últimos anos. Outra justificativa é que há impunidade generalizada na vigilância desses veículos. Muitas motos escapam dos radares por circularem fora das faixas de rolamento, pelo tamanho reduzido da placa e por não terem identificação dianteira (os flagrantes de boa parte dos aparelhos são realizados pela frente). Segundo a CET, com a fiscalização fixa, o custo de locação diminui. O órgão decidiu ainda que seis radares portáteis -em formato de pistola- recém-adquiridos não serão mais usados para multar, mas para identificar locais que requerem radar fixo. A cidade de São Paulo já chegou a ter 40 radares móveis na década passada, dos quais tinham restado 13. Os "sobreviventes" eram utilizados só no período diurno. No ano passado, as 126 mil multas desses equipamentos foram minoria -3% do total da fiscalização eletrônica. Mesmo assim, técnicos da própria CET defendiam a manutenção dessa vigilância devido ao efeito psicológico. O coronel Reis diz que agora "fica muito tranquilo para a administração se defender" perante os motoristas porque "não tem cama de gato". "O poder público tem a obrigação de informar qual é a velocidade permitida das vias. Mas também é uma obrigação dele não deixar que ela seja excedida", afirma Ailton Brasiliense, presidente da ANTP (Associação Nacional de Transportes Públicos). O especialista Horácio Augusto Figueira diz ser contrário à obrigatoriedade de placas de alerta da fiscalização de velocidade nas vias. "O cidadão não precisa saber onde tem fiscalização. Só precisa respeitar os limites." (ALENCAR IZIDORO) Texto Anterior: Temido, radar móvel deixa de ser usado em São Paulo Próximo Texto: Danuza Leão: Só no dicionário Índice | Comunicar Erros

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