DA REPORTAGEM LOCAL

A Secretaria de Segurança forneceu duas versões sobre o fato de não ter divulgado a pesquisa. Inicialmente, a assessoria da secretaria disse, em conversa gravada, que o estudo tinha erros e falhas.
A Folha consultou então a diretoria do Seade, que refutou o erro. Ao ser informada do teor dessa informação, a secretaria passou a afirmar que a pesquisa não tinha sido concluída e, por isso, seria um equívoco divulgá-la.
Trecho de uma nota da assessoria diz o seguinte: "No Brasil, São Paulo foi o primeiro Estado a adotar pesquisas de vitimização. Para que possam ser utilizadas pelas polícias no planejamento de ações, essas pesquisas devem refletir, com a maior fidelidade possível, a ocorrência de crimes dentro de um determinado período. Sob este aspecto, a pesquisa de vitimização contratada pela SSP [Secretaria de Segurança Pública] vem sendo aperfeiçoada e ainda não está concluída, sequer para utilização interna".
Na primeira versão, a do erro, a assessoria informou que esse tipo de pesquisa não visa a divulgação, mas, sim, o planejamento de ações. A assessoria disse que não forneceria o quanto pagou à Fundação Seade pelo levantamento pois não tinha essa informação.


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