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Cachorros ajudam a decidir onde passear, morar e viajar
DA REPORTAGEM LOCAL
Cachorros são considerados
membros da família e mobilizam a atenção de seus donos,
influenciando decisões que vão
desde viagens até onde morar.
É o caso da analista de sistemas Elisa Ito, 28, que alterou a
vida de sua família para ter
mais conforto e dar o mesmo a
seus dois cães da raça buldogue-inglês, Maggy e Mila.
Elisa deixou o apartamento
onde vivia e se mudou para
uma casa onde os dois cachorros "fazem companhia e alegram o ambiente".
Ela afirma que eles dormem
juntos na cama e que dá dó deixá-los sozinhos por muito tempo. Viagem? Só se o hotel aceitar cachorro ou algum familiar
aceita tomar conta deles.
"Algumas pessoas acham que
cuidamos em excesso, mas
acho que isso é comum em
quem gosta dos animais", diz.
Já a produtora Mariana Marques Barbosa, 26, diz que se
preocupa com Madruga, seu
dálmata, enquanto trabalha.
Por isso, colocou uma pessoa
para cuidar do seu apartamento duas vezes por semana e para
o cão "ficar menos tempo só."
Segundo ela, que vive sozinha em Higienópolis, o cão é
um ótimo companheiro para
conhecer pessoas. "Já conheço
todo mundo no bairro. Costumo passear pela manhã e à noite. Um dos destinos favoritos é
o parque Buenos Aires," diz.
Quem também passeia bastante com o cão é Helena Wagner, 25. A diferença é que é Pupila, sua labrador preta, que decide onde são as caminhadas.
"Ela conhece vários itinerários e decide se iremos até o trabalho da minha mãe, até o parque...", afirma a administradora de empresas.
Ela diz não imaginar sua vida
sem Pupila e que a esperteza da
cachorra inclui ainda acatar ordens em alemão, falado em sua
casa em razão de sua mãe, que
tem essa nacionalidade.
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