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PLANTÃO MÉDICO
Ano acaba com avanços e esperanças
JULIO ABRAMCZYK
O ano de 2003 termina na área
da saúde com avanços e muitas
esperanças para o futuro. O "Harvard Health Letter" deste mês, boletim da Escola Médica da Universidade de Harvard, EUA, assinala alguns significativos problemas médicos ocorridos neste ano.
No topo da lista de problemas, a
obesidade, que não é mais exclusiva dos países desenvolvidos. Para os médicos da Harvard, "obesidade, da mesma forma que fumar, mata". A ameaça de disseminação mundial da pneumonia
asiática, a SARS (Síndrome Respiratória Aguda Severa), iniciada no
ano passado e considerada controlada em 15 de junho deste ano,
transformou-se em um marco de
como as autoridades de saúde pública podem controlar uma ameaça emergente para a saúde, em especial uma doença infecciosa.
Os médicos da Harvard entrevêm para um futuro próximo o
diagnóstico e tratamento sob medida para genes predisponentes
de doenças. Explicam, também,
que uma combinação de medidas
sobre saúde e os avanços médicos, com o suporte econômico e
social para os idosos, vem possibilitando nos últimos cinco anos
manter nosso relógio biológico
cada vez mais jovem.
Mas para o dia-a-dia que pode
nos afetar mais diretamente, destacam que a angioplastia (dilatação das artérias coronárias) é o
melhor tratamento para os ataques cardíacos que a introdução
da droga tamoxifen reduziu para
a metade os casos de recorrência
de câncer da mama.
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