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ONG deve gerenciar turismo
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SANTOS
A execução do projeto do pólo
ecoturístico Caminho do Mar envolve quatro secretarias estaduais
(Cultura, Transportes e Energia,
Meio Ambiente e Ciência, Tecnologia, Desenvolvimento e Turismo), mas a administração não será do governo paulista.
"Estamos organizando o turismo no local, mas não temos a intenção de explorar porque, na
nossa opinião, isso não é função
do Estado. Pretendemos entregar
a gestão operacional a uma ONG
(organização não-governamental)", afirmou o secretário-executivo de Turismo, Marco Antonio
Castello Branco.
Isso deverá acontecer somente
depois da restauração dos monumentos, incorporados ao patrimônio da Emae (Empresa Metropolitana de Águas e Energia) e
que situados às margens da rodovia, administrada pela estatal
Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A).
O projeto de restauração, que
custará pelo menos R$ 4,1 milhões, já recebeu certificação da
Lei Rouanet, de incentivo à cultura. Com o atrativo dos benefícios
fiscais concedidos por essa lei, a
pretensão é atrair empresas públicas e privadas para investir na
obra.
Monumentos
Entre os monumentos que necessitam de restauração, estão o
Pouso de Paranapiacaba e o Rancho da Maioridade, ambos com
grandes painéis pintados em azulejo, antigos pontos de parada para os carros que subiam a serra
pelo Caminho do Mar no início
do século 20.
O patrimônio de maior valor
histórico é a calçada do Lorena,
um caminho pavimentado com
lajes de pedra e construído no final do século 18 com base em
projeto do Real Corpo de Engenheiros. Pela calçada, passou a comitiva de d. Pedro 1º, de volta do
litoral, antes de proclamação da
Independência do Brasil, em
1822.
(FS)
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