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PLANTÃO MÉDICO
Os problemas da doença de pele
JULIO ABRAMCZYK
Uma empresa americana de
pesquisa de mercado entrevistou
portadores de psoríase para avaliar o impacto da doença na vida
diária desses pacientes. O estudo
contou com a colaboração do médico Alan Menter, do Departamento de Dermatologia do Centro Médico da Universidade Baylor, EUA, e o apoio da Academia
Americana de Dermatologia.
Os pacientes declararam sentirem-se marginalizados na vida
social e que sua doença era, em
geral, desconhecida. A psoríase é
uma doença da pele, crônica e
não-transmissível. Está relacionada à transmissão genética e se caracteriza por erupções avermelhadas na superfície do corpo,
predominando nos cotovelos,
joelhos, couro cabeludo e tronco.
Na antiguidade, em conseqüência da aparência das lesões, a psoríase era confundida com a hanseníase, uma doença provocada
por um bacilo. Atualmente, graças aos atuais tratamentos, a hanseníase está próxima da extinção.
O estudo detectou que os efeitos
negativos mais fortemente sentidos estão nos portadores de psoríase entre 18 e 24 anos. Nesta fase,
a auto-estima e o resultado das relações interpessoais irão influenciar toda a vida desses jovens.
O estudo verificou ainda que familiares e amigos compreendem
o que é a afecção. Mas como existe
o fator genético na transmissão da
doença, 76% dos entrevistados informaram sentirem-se culpados
por transmitir a psoríase para
seus filhos.
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