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Moradores pedem mais 'Viradas' na av. Sumaré
Trânsito ficou fechado na Virada Esportiva
DE SÃO PAULO
O vaivém barulhento de carros e de motos na avenida Sumaré (zona oeste) deu lugar à calmaria de ciclistas, skatistas e pedestres ontem, durante a Virada Esportiva.
A via ficou interditada para os veículos até o fim da tarde. Os moradores adoraram; os motoristas, não.
"Todo domingo complica o trânsito, mas uma vez por mês não tem problema", diz o engenheiro Inácio Solowiejczyk, 50, que costuma caminhar pelo canteiro da Sumaré durante a semana e, ontem, foi de bicicleta.
Havia crianças com triciclos, pais com seus bebês, casais com cães e, no viaduto Sumaré, rapel de 28 m de altura para os corajosos. Outro que gostou foi o contador Rogério do Nascimento, 39, que passeava com a mulher.
Quem estava parado no trânsito chiou. Sem saber por onde seguir em razão dos bloqueios, a dona de casa Sueli Acioli reclamava de falta de preparo da prefeitura e de sinalização de alternativas.
A Sumaré foi liberada para os carros antes das 18h. A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) disse que colocou faixas no bairro e falou dos desvios em seu site.
No Anhangabaú (centro), as rampas de skate ficaram cheias até as 17h, uma hora após o previsto. Policiais entraram nas pistas para esvaziar o local, sem confusão.
Tirolesa e patinação no gelo foram os eventos que mais reuniram gente. A fila chegou a sete horas na tirolesa do Anhangabaú. Houve ainda luta de artes marciais mistas.
Na represa de Guarapiranga, o domingo de sol teve remo, vela, canoagem, bungee jump e simulador de asa delta. As filas foram grandes.
Segundo a prefeitura, a Virada Esportiva reuniu 3,5 milhões de pessoas, 200 mil a mais que em 2010.
Colaboraram RICARDO SCHWARZ e SÉRGIO MADURO
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