|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Vítima já tinha recebido tiros da polícia
DA SUCURSAL DO RIO
O enterro do motoboy
Edson Vaz do Nascimento
reuniu cerca de 200 pessoas ontem no cemitério
São João Batista, em Botafogo, zona sul do Rio.
A mulher do motoboy,
Alessandra do Nascimento Rodrigues, 25, disse que
há oito anos ele levou três
tiros no braço e na perna
durante uma incursão da
polícia na favela.
Ela disse que o marido
chegou em casa do trabalho por volta das 17h30.
Pouco antes das 21h, disse
que ia fazer um lanche. Ele
encontrou um amigo e ficou conversando. "Estava
em casa e minha filha disse: papai caiu. Corri atrás
para ver o que tinha acontecido, mas quando cheguei ele já estava morto."
Maria das Graças do
Nascimento Rodrigues,
46, sogra do motoboy, disse que ele nunca se envolveu com o tráfico. "Ele era
trabalhador. Minha filha
tem 25 anos, está desempregada e ficou viúva. Minha neta ficou sem pai.
Não adianta vir autoridade pedir desculpa porque a
vida dele já se foi."
Texto Anterior: Outro lado: Policiais negam que tenham feito o disparo Próximo Texto: Suspeita de participar de roubo é presa em PE Índice
|