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Policiais civis ameaçam entrar em greve em todo o Estado em agosto
Sindicalistas dizem lutar por reposição salarial e por valorização da carreira
DA REPORTAGEM LOCAL
A Polícia Civil pode entrar
em greve a partir do próximo
dia 13 de agosto em todo o Estado de São Paulo. Ontem, sindicatos do setor reuniram cerca
de 500 policiais em uma manifestação na praça da Sé, no centro da capital paulista. Uma das
principais reivindicações da categoria é a reposição salarial.
Segundo João Batista Rebouças da Silva Neto, presidente do
Sipesp (Sindicato dos Investigadores de Polícia do Estado de
São Paulo), os policiais cumprirão a lei que determina que
30% do efetivo siga trabalhando durante a paralisação. "Os
policiais ficarão em greve por
tempo indeterminado se o governo não negociar", afirmou.
Caso a greve se confirme, só
crimes graves, como roubos e
homicídios, serão investigados
nos distritos policiais. Furtos e
perda de documentos, por
exemplo, não serão registrados.
Segundo o presidente do Sipesp, os investigadores reivindicam reposição salarial de até
58% sobre perdas dos últimos
cinco anos e incorporação de
gratificações aos salários.
A Adpesp (Associação dos
Delegados de Polícia do Estado
de São Paulo) afirmou reivindicar um plano de valorização de
carreiras policiais.
A Secretaria de Segurança
Pública afirma que policiais civis, militares e técnico-científicos receberam aumentos que
variaram entre 4% e 23% em
outubro do ano passado. A secretaria afirmou ainda que, na
época, a Assembléia Legislativa
aprovou um pacote de leis com
medidas de valorização da carreira policial em São Paulo.
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