São Paulo, quarta-feira, 21 de setembro de 2011 |
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Homem forja assassinato com ketchup Segundo polícia, ex-presidiário recebeu R$ 1.000 para cometer crime, mas simulou esfaqueamento para ficar com dinheiro Farsa foi descoberta quando contratado e suposta vítima foram vistos se beijando em feira, afirma delegado DE SÃO PAULO Um suposto roubo levou a polícia a descobrir um caso de assassinato forjado em Pindobaçu (BA). Segundo a Polícia Civil, o homem que havia sido contratado para o crime desistiu do assassinato, cobriu com ketchup o corpo da mulher que seria sua vítima e ficou com os R$ 1.000 pagos pelo serviço. Segundo a Polícia Civil, Maria Nilza Pereira Simões procurou a delegacia no dia 24 de junho e afirmou que Carlos Roberto Alves de Jesus havia roubado R$ 1.000 dela. Porém, ao investigar o caso, a polícia descobriu que o homem foi contratado pela própria Maria Nilza para assassinar a suposta amante de seu marido, Erenildes Aguiar Araujo, conhecida como Lupita. O rapaz, que é ex-presidiário, desistiu do crime ao descobrir que a mulher era sua amiga. Entretanto, para não perder o dinheiro, forjou o assassinato. O delegado Marconi Almino de Lima afirma que o homem pintou o corpo de Lupita com ketchup e colocou uma faca em sua axila para simular um esfaqueamento. Na sequência, tirou fotografias com seu celular para comprovar o crime. De acordo com Lima, a farsa foi descoberta "quando o homem e a suposta vítima foram flagrados aos beijos e abraços" em uma feira. Os três envolvidos no caso respondem em liberdade a processos na Justiça. Maria Nilza é acusada de ser a mandante do crime. Carlos Roberto Alves de Jesus é acusado de extorsão e a mulher que seria assassinada é suspeita de coparticipação. Ainda segundo o delegado, o caso só foi divulgado agora porque Erenildes decidiu contar sua história ao repórter de uma rádio local. Texto Anterior: Moradores despejarão resíduos em contêineres gigantes enterrados Próximo Texto: Frase Índice | Comunicar Erros |
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