|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Fazendas substituem os castelos
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Fazendas da primeira metade
do século 19 e ruínas de vilarejos
que despontaram na época do auge da cultura cafeeira no Brasil
compõem a paisagem em torno
das trilhas do Caminho da Fé.
Essas fazendas em estilo colonial, muitas das quais já restauradas para a exploração do turismo
rural, substituem os castelos e as
igrejas medievais da rota de Santiago de Compostela, na Espanha.
Diante do potencial ainda acanhado do turismo rural brasileiro,
os proprietários vêem vantagem
em transformar esses casarões em
albergues de peregrinos.
"Mantive todo o clima da época
na restauração da Fazenda Campo Alegre. Temos que valorizar a
nossa cultura. Não imaginei que
pudesse estar fazendo isso para
um projeto maior, de peregrinação religiosa", afirma a fazendeira
Ana Maria Costa Mancini, 51.
Ela fez questão de manter a sede
herdada tal qual era na primeira
metade do século 19, quando foi
construída. Seu bisavô, o coronel
Christiano Osório de Oliveira,
comprou a fazenda em 1905.
No roteiro brasileiro há também igrejas, mas mais recentes,
de cerca de 200 anos, como a que
está sendo restaurada na Fazenda
Retiro, em Águas da Prata.
Texto Anterior: Aparecida quer atrair estrangeiro Próximo Texto: Padre é tido como milagroso Índice
|