São Paulo, quarta-feira, 23 de julho de 2008

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Para polícia, empresa de manutenção de ar-condicionado descumpriu norma

DA REPORTAGEM LOCAL

O manuseio de gás inflamável precisa ser acompanhado pelo Corpo de Bombeiros ou por uma brigada de incêndio por questões de segurança, de acordo com a Polícia Civil.
A empresa Tecnoduto, responsável pela manutenção do ar-condicionado da academia Bio Ritmo do Conjunto Nacional, não cumpriu essa norma, segundo o delegado Rogério de Camargo Nader, do 78º Distrito Policial (Jardins).
"Eles deveriam ter solicitado apoio dos bombeiros ou da brigada de incêndio do Conjunto Nacional e não solicitaram. Isso pode mudar no decorrer do inquérito, mas as informações que eu colhi aqui no local apontam que a solicitação não foi feita", afirmou Nader.
O delegado disse que os funcionários da Tecnoduto estavam injetando oxigênio em uma peça do ar-condicionado para consertar um vazamento.
A Folha não conseguiu localizar ninguém da Tecnoduto ontem à tarde para falar sobre o caso. Em seu site, a empresa informa estar localizada na Vila Formosa (zona leste). Na Receita Federal, ela está cadastrada em um prédio residencial da Cidade Dutra (zona sul).
Os dois funcionários que trabalhavam no local ficaram feridos. Apenas um deles -Rildo Elias Soares, 39- conversou com a polícia. Ele disse, segundo Nader, que o trabalho que eles executavam era rotineiro e que não sabe o que ocorreu.
O coordenador da Defesa Civil da Prefeitura de São Paulo, Orlando Rodrigues Camargo Filho, disse que a propagação do fogo por meio dos dutos do ar-condicionado causou um pequeno dano no forro de uma da sala das bicicletas da academia, mas que a estrutura do prédio não foi afetada.
De acordo com o coordenador, cogitou-se evacuar o prédio, mas não foi necessário.


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