São Paulo, terça-feira, 25 de outubro de 2011 |
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EDUARDO FARES BORGES (1920-2011) Engenheiro e estudioso do trânsito ESTÊVÃO BERTONI DE SÃO PAULO "Mais do que as rodovias e as ruas, mais do que a máquina, é preciso melhorar o homem brasileiro, motorista e pedestre, educando-o para a vida motorizada. É o homem que deve merecer a maior atenção das autoridades", disse o engenheiro Eduardo Fares Borges à Folha em 1973. Porto-alegrense que cresceu em Santa Maria (RS) e que se mudou para São Paulo ainda jovem, Eduardo se formou pela Poli-USP nos anos 40. O trânsito da capital ele começou a estudar nos anos 50. A partir da década de 60, organizou cursos de segurança no trânsito e semanas de estudos sobre o assunto. Nos anos 70, lançou "Código Nacional de Trânsito, Didático e Ilustrado", que servia tanto de manual para motoristas quanto de guia para guardas. Por mais de 40 anos, o engenheiro trabalhou no DER (Departamento de Estradas e Rodagem), onde foi diretor e se aposentou. Também chegou a ser presidente interino do Detran (Departamento Estadual de Trânsito) de São Paulo, como conta a família. Pertenceu ainda ao Instituto de Engenharia e presidiu a Sociedade Amigos de SP. Em 1978, candidatou-se a deputado federal defendendo propostas de melhoria no trânsito, mas não se elegeu. Escreveu outro livro, "São Paulo e a Origem dos Arranha-Céus", sobre o começo das construções na capital. Tranquilo, como é descrito, esteve casado 54 anos com Rute, ex-funcionária do DER. Morreu na quinta-feira, aos 91, de causas naturais, segundo a família. Teve três filhos e três netos. A missa do sétimo dia será realizada amanhã, às 19h, na paróquia São Domingos, em São Paulo. coluna.obituario@uol.com.br Texto Anterior: Mortes Próximo Texto: PM acha 2.600 latas de cerveja em prisão para policiais no Rio Índice | Comunicar Erros |
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