São Paulo, quarta-feira, 26 de junho de 2002

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Polícia ainda não tem pistas do atentado

DA SUCURSAL DO RIO

Passados dois dias do atentado contra a sede administrativa da Prefeitura do Rio, a Polícia Civil ainda não conseguiu uma informação consistente que ajude a elucidar o crime.
O chefe de Polícia Civil, Zaqueu Teixeira, disse ontem que trabalha com "todas as hipóteses levantadas". "Não temos uma definição clara, objetiva, a respeito da hipótese real", afirmou.
Questionado se a ação poderia ter sido praticada por um grupo político, ele disse que nenhuma hipótese pode ser descartada.
Na tentativa de acelerar a apuração, Teixeira ordenou que o inquérito fosse transferido da 6ª DP (Delegacia de Polícia) para a Draco (Divisão de Repressão ao Crime Organizado). Mas, até as 18h de ontem, a transferência ainda não havia ocorrido oficialmente.
O titular da 6ª DP, delegado Ronald Coelho, ouviu o depoimento dos dois guardas municipais que estavam no pátio na hora do ataque. Ele disse que as declarações foram insuficientes para definir a linha de investigação.
Foram enviadas para perícia as 132 cápsulas de fuzil encontradas no local e uma das duas granadas usadas no ataque. A granada falhou e não explodiu. Será feito um rastreamento para identificar a origem das granadas.



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