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Estatal afirma que bananal é produtivo e que avaliação foi feita por peritos
DA REPORTAGEM LOCAL
A Dersa afirmou que as indenizações foram fixadas com base em avaliações realizadas por
peritos registrados no Crea
(Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia) e que não há sobrepreço.
A diferença nos valores, diz a
empresa, ocorreu devido à forma de avaliar o bananal, que o
perito da Dersa considerou como unidade produtora.
"Cada laudo leva em conta
um levantamento prévio sobre
todo o trecho, além das benfeitorias de cada terreno, o que,
obviamente, gera diferenças de
preços", afirmou a Dersa.
Ainda segundo a empresa,
em somente 17% das desapropriações o valor final foi estipulado pela Justiça.
"Desse total, 75% tiveram na
Justiça avaliação superior à do
perito da Dersa."
Além disso, a estatal destacou em nota enviada à Folha
que o terreno foi avaliado por
um perito oficial contratado
por ela em R$ 612 mil, valor inferior ao que era pedido pelo
proprietário. "O caso foi para o
Poder Judiciário, onde o terreno foi avaliado em R$ 424 mil."
Por fim, a nota Dersa ressalta
"que o valor [da indenização]
foi depositado em juízo, conforme laudo de perito judicial"
e que a decisão final caberá à
Justiça.
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