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Caminhoneiro que matou uma pessoa é solto após pagar fiança de R$ 1.200
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CAMPINAS
Após pagar fiança de R$
1.200, o caminhoneiro que matou uma pessoa e deixou outra
ferida após dirigir embriagado
na contramão de uma rodovia,
em Campinas (93 km de SP),
deixou a cadeia ontem à tarde.
Ronilson Barbosa Corrêa, 37,
estava preso no CDP (Centro
de Detenção Provisória)
de Hortolândia. Ficou quase
dois dias e meio preso.
"Ele disse estar arrependido
do que fez", afirmou a advogada
do motorista, Adriana Pereira
da Silva, após ele ser libertado.
Exame de bafômetro feito
após o acidente, na noite de terça-feira, apontou que Corrêa tinha 1,3 mg de álcool por litro de
ar expelido -o equivalente a 11
chopes. A nova lei prevê prisão
para quem for flagrado dirigindo com 0,3 mg de álcool por litro de ar expelido.
Após rodar 2 km na contramão, o caminhão guiado por
Corrêa bateu de frente em dois
carros. O administrador de empresas Dirceu Domingues, 44,
que dirigia um Gol, morreu.
Adenilson Barbieri, 33, que dirigia um Clio, ficou ferido.
No Rio, para libertar o empresário Bernardo Paraguassu,
24, preso anteontem após se recusar a fazer o teste do bafômetro durante uma blitz, o delegado Alessandro Alonso, da 16ª
DP, exigiu fiança de R$ 8.300.
As fianças têm variado de R$
300 a R$ 1.200, mas nesse caso
o detido também foi indiciado
por desobediência e falsa identidade. Paraguassu passou 17
horas na prisão. "Ele não quis
fazer o teste porque não estava
embriagado", disse o advogado
Célio Machado.
Colaborou a Sucursal do Rio
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