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Duas advogadas são presas sob suspeita de colaborar com facção
Elas são acusadas de repassar ordens do PCC para presos, recendo R$ 10 mil mensais para atuar no esquema
COLABORAÇÃO PARA A AGÊNCIA FOLHA,
EM PRESIDENTE PRUDENTE
Duas advogadas e outras
quatro pessoas foram presas
ontem no interior paulista sob
acusação de colaborar com o
PCC (Primeiro Comando da
Capital).
Alessandra Moller, 35, e Patrícia Gallindo de Godoy, 36, tiveram a prisão temporária por
30 dias decretada sob a acusação de formação de quadrilha.
Elas foram presas em Presidente Prudente (565 km a oeste de São Paulo).
Promotores envolvidos na
investigação disseram que as
advogadas coordenavam equipes de defensores de presos do
PCC na capital e no interior.
Elas, segundo a Promotoria, recebiam R$ 10 mil por mês para
atuar no esquema.
A reportagem apurou que as
advogadas recebiam orientações do detento Orlando Motta
Júnior, o Macarrão, preso na
P2 de Presidente Venceslau.
Em nota, o MP informou que
Macarrão, acusado pela polícia
de ser um dos líderes dos ataques do PCC em 2006, "era o
responsável pelo braço jurídico
da facção criminosa". Ainda
conforme o MP, ele arrecadava
R$ 250 mil por mês para pagar
defensores da facção.
Macarrão foi flagrado em
grampos telefônicos autorizados pela Justiça orientando as
advogadas a repassar ordens
dos presos do PCC a detentos
de outras prisões. Também havia gravações em que negociava
pagamentos de propinas a policiais e funcionários do sistema
prisional para facilitar a entrada de celulares nas unidades.
A reportagem não conseguiu
localizar advogados dos presos.
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