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Cotidiano

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Cravinhos deixam prisão para Dia das Mães

Irmãos condenados pela morte dos pais de Suzane von Richthofen ganharam direito à saída temporária neste ano

Benefício é concedido para detentos com bom comportamento e que cumpram pena em regime semiaberto

DE SÃO PAULO

Os irmãos Cristian e Daniel Cravinhos deixaram a prisão na manhã de ontem pela primeira vez após longo período de confinamento.

Os dois foram condenados, em 2006, com Suzane von Richthofen, pelo assassinato dos pais dela, ocorrido em 2002. Eles cumprem pena no presídio de Tremembé (a 147 km de São Paulo).

Os irmãos foram beneficiados pela saída temporária do Dia das Mães e devem ficar na casa dos pais, em um condomínio fechado na região do Campo Belo (zona sul de São Paulo). Eles têm até as 18h de quarta-feira para retornar ao presídio.

A saída temporária é uma medida prevista aos presos que cumprem pena em regime semiaberto.

Segundo o Código Penal, o semiaberto deve ser cumprido em uma colônia penal e permite que o condenado trabalhe ou estude fora.

Em fevereiro deste ano, uma decisão judicial determinou que os irmãos vão cumprir o restante da pena no semiaberto por terem "bom comportamento carcerário".

Segundo a decisão, o tempo de cumprimento das penas é suficiente para conceder o benefício. O Ministério Público também apresentou parecer favorável à progressão para o semiaberto.

Atualmente, Cristian e Daniel estão em uma ala de progressão da penitenciária. Não há data para que eles passem o dia fora da prisão, pois precisam arrumar um emprego ou estudar nesse período.

No Estado de São Paulo, 14.151 detentos devem deixar a prisão temporariamente para o Dia das Mães deste ano.

CRIME

Manfred e Marísia von Richthofen foram mortos em outubro de 2002 na casa da família, no Brooklin (também na zona sul). O casal foi surpreendido enquanto dormia e foi golpeado com bastões.

Cristian foi condenado a 38 anos, um mês e 18 dias de reclusão; Daniel, que namorava Suzane na época do crime, foi condenado a 38 anos, 11 meses e 17 dias de prisão.

Os irmãos chegaram a obter liberdade provisória em novembro de 2005, mas voltaram a ser presos em 2006.

Em março deste ano, o STJ (Superior Tribunal de Justiça) negou pedido de progressão para o regime semiaberto para Suzane. Com a decisão, ela continua presa em regime fechado em Tremembé.


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