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Residência obrigatória pode ser abandonada
Ideia de expandir curso de medicina será descartada
O relatório da medida provisória do programa Mais Médicos, previsto para ser apresentado hoje à comissão do Congresso que analisa o texto, deve flexibilizar propostas feitas pelo governo.
Sairá do projeto a expansão do curso de medicina, com dois anos de serviços prestados no SUS, proposta abandonada pelo próprio governo após reação negativa.
Segundo o relator, o deputado Rogério Carvalho (PT-SE), a alternativa de tornar a residência médica obrigatória, com um período de serviços cumpridos na atenção básica do SUS, também não será aproveitada.
Carvalho propõe a criação de uma residência geral, com duração de até dois anos, a ser cursada como pré-requisito para parte das especialidades.
O período seria de atuação na atenção básica, urgência e emergência do SUS.
Pela proposta, só quem fizesse residência médica seria considerado especialista --o que hoje também pode ser conseguido por uma prova de título feita pelo médico.
O deputado diz que não se trata de flexibilizar o programa. "O governo apresentou uma proposta. O Parlamento tem a prerrogativa de definir como serão os debates."