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Setimo Gonnelli (1925-2014)

70 anos trabalhando com remédios

DE SÃO PAULO

Um dos primeiros empregos do jovem Setimo Gonnelli após chegar a São Paulo com a mãe e os irmãos foi como auxiliar de farmácia. Desde então, nunca mais saiu de perto dos medicamentos.

Até chegou a trabalhar em um laboratório, mas, com o título de oficial de farmácia, decidiu abrir seu próprio negócio. Foram sete décadas vendendo remédios -ou doando-os para quem não podia comprar, como moradores de rua.

Atuante na área, participou de entidades como a ABCFarma (Associação Brasileira do Comércio Farmacêutico), da qual era diretor tesoureiro.

Criou o rodízio de plantões entre farmácias familiares da mesma região, para que os donos pudessem ter algum final de semana de folga. Com o crescimento das lojas de rede, no entanto, o esquema tornou-se inviável.

Como um bom filho de italianos, era palmeirense roxo. Sabia de cor a escalação de várias gerações do time.

Quando não estava entre medicamentos ou acompanhando partidas do alviverde, dedicava-se à religião. Foi por muitos anos ministro da Igreja Católica.

Em casa, adorava cozinhar para os outros, ao som de música italiana. Falava alto, sempre gesticulando muito.

Um de seus maiores orgulhos era ter dado condições para que os dois filhos se formassem na faculdade. Clóvis, o mais velho, tornou-se advogado; Carlos, médico.

Viúvo de Beppina há oito anos, morreu na segunda (2), de câncer de próstata, aos 88 anos -89 pela data de nascimento, já que foi registrado com mais de um mês de atraso. Deixa Carlos -Clóvis já é falecido- e quatro netos.


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