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Hospital da USP em São Paulo entra em greve
Será mantida somente emergência e urgência
Os médicos do Hospital Universitário da USP em São Paulo entraram em greve nesta segunda (16). Com a paralisação, ficam suspensas consultas e cirurgias eletivas, mas não os atendimentos de emergência e urgência.
Os demais funcionários do hospital já estavam parados desde terça (10), como parte da greve de servidores da USP, iniciada no dia 27 de maio.
Eles protestam contra a proposta da reitoria de congelar a discussão sobre reajuste de salários até setembro e pedem 9,78% de aumento --inflação (6,78%) mais recomposição de perdas históricas. A reposição salarial costuma ocorrer em maio.
Essa é a primeira vez que os médicos do HU param em 25 anos, segundo os grevistas. "Estamos lutando por melhores condições de trabalho", diz Gerson Salvador, do comando de greve.
Na segunda (16), foram desmarcadas 13 cirurgias eletivas e canceladas 619 consultas agendadas para o dia.
Atualmente, o hospital tem 280 médicos concursados. O piso inicial da categoria é de R$ 6.366,11 para uma jornada de 24 horas semanais.
Professores e funcionários da USP e docentes da Unicamp votaram ontem (16/6) pela continuação da greve.