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Repercussão
Marta Suplicy, ministra da Cultura:
"Enfrentou com arte e coragem o preconceito e a intolerância. Os movimentos feminista e LGBT perdem uma ativista de peso. Perdemos também uma artista".
Jean Wyllys, deputado federal (PSOL-RJ):
"O Brasil perdeu uma de suas artistas mais engajadas. Entendia que não existia arte não-política. Vange usou suas letras para dar voz às mulheres num ambiente tão masculino como é o LGBT".
João Silvério Trevisan, escritor e pesquisador:
"Ia contra a corrente. Tinha coisas que feministas e lésbicas odiariam: gostava do masculino e isso é quase um palavrão dentro da militância. Estava longe de ser machista, era feminista à sua maneira".
André Fischer, empresário e diretor do Festival Mix Brasil:
"Vange foi decisiva no início do festival, mostrou a cara quando ninguém tinha coragem. Nunca precisou sair do armário porque sua sexualidade nunca foi uma questão, era um fato".
Vitor Angelo, jornalista e autor do Blogay, da Folha:
"Ela e Ângela Ro Ro foram exceção à regra na MPB. Falam que Daniela Mercury foi corajosa, mas Vange fez isso bem antes".
Luiz Thunderbird, músico e apresentador:
"Era visceral, muito forte como vocalista. Para mim, no Brasil havia duas cantoras: ela e a Cássia Eller. Fizeram rock de altíssimo nível".