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Ponte na marginal Tietê é pouco utilizada Estrutura estaiada foi inaugurada há nove meses, mas ainda tem movimento abaixo do esperado pelo governo Via projetada para aliviar trânsito vindo do ABC pela avenida do Estado chega a ficar vazia no horário de rush
CRISTINA MORENO DE CASTRO DE SÃO PAULO A mais nova ligação entre a avenida do Estado e a marginal Tietê custou R$ 85 milhões, foi inaugurada há nove meses em São Paulo e continua às moscas até no rush. A ponte estaiada batizada com o nome do ex-governador Orestes Quércia (morto em 2010) foi projetada para aliviar o trânsito vindo do ABC para a marginal, no sentido Castello Branco, mas acabou sendo aberta incompleta, sem uma alça de ligação com o Bom Retiro. Quando foi inaugurada, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) disse que a ponte receberia por dia 20 mil veículos. A passagem tem 660 m de comprimento, 55 m de altura e 88 estaias. A Folha esteve na ponte em três dias: duas sextas, no rush da manhã, por três horas, e na segunda, no rush da noite, por duas horas. Nesses dias, transitaram em média apenas 823 veículos em uma hora. Na última sexta, foram 783 veículos das 8h30 às 9h30 -horário em que a marginal no sentido Castello Branco é mais congestionado. Na segunda-feira, foram 1.034 veículos das 17h15 às 18h15, mas a Folha chegou a contar 43 segundos sem que nenhum veículo passasse. Segundo a Dersa, estatal que fez a obra, o tráfego previsto só será atingido quando a alça para o Bom Retiro for concluída. A Dersa não soube dizer qual a previsão do início dessa obra, "que depende de desapropriações e entendimentos com a prefeitura", disse. A prefeitura também não informou o prazo. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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