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Suspeitos de chacina em GO terão ligações rastreadas Morte de assassino confesso de 7 pessoas prejudicou investigação Acidente de helicóptero resultou na morte de delegados e peritos que trabalhavam no caso; causas são apuradas GUSTAVO HENNEMANNFELIPE LUCHETE DE SÃO PAULO Com a morte do assassino confesso e do delegado que investigava a chacina que deixou sete vítimas no interior de Goiás há 12 dias, a Polícia Civil aposta agora na quebra do sigilo telefônico dos envolvidos para desvendar o crime. Aparecido Souza Alves, 23, que confessou ter matado as vítimas com uma faca, e o delegado Vinícius Batista da Silva, responsável pelo inquérito, morreram anteontem num acidente de helicóptero que matou também outros quatro delegados e dois peritos. Eles voltavam de Doverlândia (403 km de Goiânia), onde faziam a segunda reconstituição da chacina numa fazenda. O helicóptero deveria ser abastecido em Piranhas, mas caiu a 30 km da cidade. Até o acidente, as investigações baseavam-se nos depoimentos de Alves, que deu diferentes versões para o crime e envolveu outras seis pessoas. Três continuam presas preventivamente. "Não há como negar que a morte do Aparecido traz alguns prejuízos. Era o principal ator, que fez as confissões e as reconstituições", diz o delegado Norton Luiz Ferreira. Segundo ele, a polícia vai analisar agora dados obtidos com a quebra do sigilo telefônico dos suspeitos, que negam participação na chacina. CAUSAS DO ACIDENTE A chefe da Polícia Civil de Goiás, Adriana Accorsi, disse acreditar que os policiais não cometeram falhas durante o voo e descartou que Alves possa ter causado a queda. "O preso ia totalmente algemado nos pés e nos braços, monitorado pelos delegados, sem contato com os pilotos." O relatório da perícia deve demorar ao menos 30 dias. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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