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Escola particular tem nota maior, mas fora do ideal DO ENVIADO ESPECIAL A BRASÍLIADE BRASÍLIA Ainda que com qualidade muito acima do da rede pública, as escolas particulares do país não conseguiram alcançar as metas do MEC em nenhum dos níveis avaliados (5º e 9º anos do ensino fundamental e o ensino médio). Nos três patamares, porém, houve pequenas melhoras no Ideb. Em geral, as notas de português e matemática tiveram discretos avanços. Segundo o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, uma das explicações para a dificuldade de a rede melhorar foi o aumento do número de matrículas. Entre 2010 e 2011, os colégios particulares receberam 5% mais alunos, acréscimo de cerca de 500 mil estudantes. No mesmo período, a rede estadual encolheu 3%, e a municipal, 2%. O ministro ressaltou, porém, que a rede privada é avaliada de forma amostral na Prova Brasil (exame nacional que é a base do Ideb), o que dificulta a análise sobre o sistema. No ensino fundamental público, todos os colégios participam. A ideia do ministério é tornar a prova obrigatória também para o sistema privado de ensino. "Pessoas que estão ascendendo economicamente têm entrado na rede particular. Ela precisa ser mais bem acompanhada." Para tornar o exame obrigatório na rede particular, porém, o governo precisa aprovar um projeto no Congresso. Para Benjamin Ribeiro da Silva, presidente do sindicato dos colégios privados do Estado de São Paulo, o resultado não é fiel, pois são poucas as escolas que participam da prova. Ele não se opõe à obrigatoriedade da avaliação para a rede. "É obrigação do governo avaliar", diz. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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