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Sem acordo, PF promete parar aeroportos Após fracasso de reunião com governo federal, sindicato anuncia operação-padrão hoje em todas as capitais do país Portos e entrepostos na fronteira também serão afetados; em Brasília, funcionalismo protesta no Palácio do Planalto DE BRASÍLIADE SÃO PAULO DO “AGORA” Após novo fracasso em reunião com o governo ontem, policiais federais decidiram realizar hoje protestos nos aeroportos de todas as capitais, portos e fronteiras do país. Os atos devem dificultar a operação de aeroportos como Cumbica (SP), Galeão (RJ) e Brasília e entrepostos na fronteira, como Foz do Iguaçu. O horário vai variar segundo o pico de cada aeroporto. "Cada um vai fazer no horário que tiver maior movimento", disse Paulo Paes, diretor da Fenapef (Federação Nacional dos Policiais Federais). Em Porto Alegre, o protesto começa às 6h30. Já em Cumbica, será a partir das 16h30 -à tarde, sai a maioria dos voos para EUA e Europa. Na semana passada, protesto semelhante causou filas de duas horas em Cumbica e atrasou 30% dos embarques internacionais. Muitos passageiros perderam voos. A intenção é fiscalizar todo passageiro, carro e embarcação -geralmente, é por amostragem. Os grevistas orientam os passageiros a chegarem duas horas mais cedo que o normal. "É possível que haja um pouco de fila", diz Alexandre Sally, presidente do sindicato em SP. INSS A greve de um dia de servidores do INSS ontem fechou vários postos em São Paulo e deixou usuários sem atendimento e até sem orientação. "Vou ter de esperar mais de um mês para nova perícia", disse o preparador de máquinas, Evaldo dos Santos, 34. Segundo o sindicato, a greve teve adesão de 18 das 33 agências. O INSS não fez avaliação e disse que atendimentos serão reagendados. A média de espera é de 28 dias. PROTESTO Em Brasília, manifestantes ligados às quase 30 categorias do funcionalismo público federal em greve fizeram protesto na esplanada dos Ministérios e em frente ao Congresso e ao Palácio do Planalto. Segundo a PM, o ato reuniu cerca de mil pessoas. O palácio chegou a colocar a tropa de choque na rampa, apoiada por cães rottweilers. A presidente Dilma Rousseff, que participava do lançamento do pacote de concessões de obras federais, deixou o local por saída alternativa, sem passar pelos servidores. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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