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Policiais rodoviários e mais 20 categorias colocam fim à greve Acordo firmado com o governo prevê aumentar a folha de pagamento em até 15,8% nos três próximos anos Ministério agora tenta a adesão de categorias que ainda resistem, como policiais federais e auditores fiscais DE BRASÍLIAPoliciais rodoviários federais e outras 20 categorias de servidores públicos da União aceitaram ontem a oferta de reajuste salarial feita pelo governo. A PRF promete retorno imediato ao trabalho. Além de policiais rodoviários, servidores do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), fiscais agropecuários e 18 categorias representadas pela Condsef (Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal) oficializaram ontem o pacto. O Ministério do Planejamento espera fechar acordo com outras categorias até o dia 31, data-limite para envio do Orçamento ao Congresso. "As sinalizações que nós temos (...) são de que mais de 90% dos servidores públicos do Executivo civil assinarão o acordo com o governo", disse o secretário de Relações do Trabalho, Sérgio Mendonça. A proposta do governo é de reajustes que não ultrapassem o incremento de 15,8% na folha salarial de cada categoria. As categorias ligadas à Condsef são compostas por 510 mil trabalhadores, ativos e inativos -pouco menos de 50% da folha de pagamento civil. "Segunda-feira, todo mundo retorna [ao trabalho]", diz Josemilton Costa, coordenador-geral da confederação. "[O acordo] Não atende às expectativas, mas é preciso considerar o cenário internacional", afirma Pedro Cavalcanti, presidente da FenaPRF (Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais). Apesar do teto de 15,8% de aumento da folha salarial por categoria, dentro dela, os índices podem variar. No caso das categorias ligadas à Condsef, eles irão de 14,3% a 37%. Além disso, houve aumento do vale-alimentação e do auxílio-saúde. O impacto da oferta é de R$ 3,9 bilhões. GREVE MANTIDA Auditores fiscais, agentes, papiloscopistas (especialistas em identificação) e escrivães da Polícia Federal indicaram que manterão a greve. "Com quem decidiu não assinar voltaremos a discutir no ano que vem, com impactos para 2014", diz Mendonça. O governo diz que vai definir um plano de reposição das horas não trabalhadas. Com isso, 11.495 servidores que tiveram o ponto cortado em julho poderão receber pelos dias que ficaram parados. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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