Texto Anterior
|
Próximo Texto
| Índice | Comunicar Erros
Justiça já negou dois pedidos para soltar médico DE SÃO PAULOO médico Rogério Pedreiro já teve dois pedidos de liberdade provisória negados pela Justiça de São Paulo. No Cremesp (Conselho Regional de Medicina), ele responde a uma sindicância. A Folha apurou que ele poderá receber uma interdição cautelar (espécie de cassação provisória), que o impedirá de exercer a medicina até o caso ser julgado pelo CFM (Conselho Federal de Medicina). O trâmite é parecido com o que culminou na cassação do registro profissional do médico Roger Abdelmassih, condenado em 2011 a 278 anos de reclusão pelo estupro de 39 mulheres. Abdelmassih está há mais de um ano foragido. Pedreiro exercia a ginecologia, mas está registrado como clínico-geral no Cremesp. Isso, porém, não configura infração ética porque, como clínico, ele pode exercer também a ginecologia. Segundo a delegada Lisandrea Colabuono, que o prendeu, as queixas contra o médico se referem a fatos ocorridos entre 2002 e 2012. "Todas as histórias são semelhantes. Ele seguia os mesmos passos, falava as mesmas coisas. O alvo eram mulheres sem conhecimento, ingênuas", diz a delegada, que acredita haver mais vítimas. O crime do qual é suspeito é o de violação sexual mediante fraude (por ter se aproveitado da situação de médico para abusar das vítimas, sem violência). A pena é de dois a seis anos de prisão. Nos últimos 15 dias, a Folha tentou falar com Pedreiro, por meio do advogado Rogério Nogueira de Abreu. Mas ele disse que não cuida mais do caso e que o novo advogado, cujo nome não foi divulgado, não quer falar. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |