JHSF diz que foi procurada por moradores

Em nota oficial divulgada ontem, a empresa JHSF disse que foi dos residentes da comunidade do Jardim Panorama a iniciativa de procurá-la. Segundo a nota, as negociações aconteceram "sempre de comum acordo, inclusive, com associações representativas dos moradores".

Diz a JHSF ainda que adquiriu posses e propriedades de certos imóveis para que, "em um futuro", possa estudar sua destinação, "em benefício de toda uma coletividade".

SEM DEFINIÇÃO

A Folha perguntou à prefeitura por que não fez a reintegração de posse das áreas irregularmente invadidas (inclusive no leito das ruas Francisco Rebolo e Armando Petrella, além de uma praça).

Também inquiriu sobre a operação urbana realizada naquela região, que previa plano de intervenções visando ao "atendimento à população que mora em favelas".

Em nota, a prefeitura afirmou que "a favela Panorama está inserida no âmbito da Operação Urbana Consorciada Faria Lima, prevista no seu programa de intervenções".

A prefeitura diz que a favela "receberá recursos provenientes da Operação Urbana para tanto". Mas admite que "não há ainda uma definição de que tipo de ação está prevista para a área e seus moradores".

A nota diz que a Operação Urbana "possui um conselho gestor paritário", reunindo representantes do poder público e sociedade civil. E responsabiliza o conselho: "E é esse conselho que determina as intervenções prioritárias no âmbito da Operação Urbana".