Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria
Mortes
ESTÊVÃO BERTONI DE SÃO PAULOARGEMIRO DE CASTRO CARVALHO JUNIOR - Aos 79. Era advogado. Deixa esposa, filhas, genros e netos. Crematório Horto da Paz.
LOURDES DE JESUS NASCIMENTO SAFRA - Aos 72, viúva. Deixa o filho Rodrigo. Cemitério e Crematório Metropolitano Primaveras.
7º DIA
EDUARDO SOUSA NILO BAHIA DINIZ - Hoje, às 19h, na igreja S. Luís Gonzaga, av. Paulista, 2.378, Cerqueira César.
30º DIA
ESPIRITUALINO JOSÉ DE SOUZA D'AVILA (JOSÉ) - Hoje, às 19h, na igreja S. Luís Gonzaga, av. Paulista, 2.378, Cerqueira César.
JOSÉ CARLOS AINA SADEK - Hoje, às 12h, na igreja S. José, r. Dinamarca, 32, Europa.
MICHEL JORGE KYRIAKOS SAAD - Amanhã, às 19h30, na igreja Imaculada Conceição, av. Brig. Luiz Antônio, 2.071, Bela Vista.
SILVIO TEIXEIRA MOREIRA (1936-2013)
Advogado que dominava o latim
Silvio Teixeira Moreira passou dez anos dentro de um seminário em Manhumirim (MG) até ouvir do padre que não tinha vocação para a vida religiosa. A avaliação estava certa, pois Silvio encontrou no direito sua paixão.
Nascido em Ubaporanga (MG) -embora conste Inhapim (MG) em seu RG-, cresceu na mineira Caratinga.
Filho de um comerciante, foi trabalhar no Banco do Brasil depois da frustrada tentativa de ser padre. Dividia a atividade de bancário com as aulas na Faculdade Nacional de Direito, onde se formou em 1961. A partir daí, começou a advogar no Rio.
Foram nove anos como advogado, três como promotor no Estado de SP (morava em Sorocaba e atuava em São Roque) e 33 anos como juiz (aposentou-se em 2006, no Rio, como desembargador). De 2009 para cá, mantinha com o filho o Silvio & Gustavo Teixeira Advogados Associados.
Gustavo, seu filho advogado (e sócio), lembra que o pai era um contador de causos e piadas. Sobre a profissão que escolheu, brincava que "processo é igual a filho: perto, incomoda; longe, preocupa".
Também vivia dizendo provérbios em latim, língua que chegou a ensinar num colégio do Rio. No site Migalhas, de notícias jurídicas, matinha uma coluna, a Latinório.
Julgou casos importantes (como o do criminoso Escadinha), mas, discreto, não gostava de falar de nenhum deles. Em seu escritório, mantinha uma mesa de sinuca, uma de suas maiores paixões.
Casado com Maria Elisa, a Santinha, irmã do cartunista Ziraldo, morreu na quinta (3), aos 76, devido a um câncer. Teve três filhos e cinco netos.