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Alckmin bloqueia R$ 2,5 bi do Orçamento

DE SÃO PAULO

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), congelou R$ 2,5 bilhões do Orçamento estadual previsto para 2013, de R$ 173 bilhões.

A medida, publicada no sábado, congela investimentos de R$ 1,1 bilhão e despesas de R$ 1,4 bilhão com manutenção das secretarias.

As áreas mais afetadas no bloqueio de investimentos foram transportes e habitação.

Os investimentos bloqueados representam 5% do total aprovado pela Assembleia no final do ano passado.

O governo nega relação entre o contingenciamento e a previsão de crescimento econômico menor neste ano.

A Secretaria de Planejamento disse que o bloqueio é uma "ferramenta para direcionar recursos para obras e programas prioritários" e que "as pastas que oferecem serviços essenciais não terão qualquer restrição ou limitação no uso de seus recursos".

Com a medida, o Departamento de Estradas de Rodagem teve congelados R$ 438,4 milhões, a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), outros R$ 136,2 milhões e a Secretaria de Habitação, R$ 102,8 milhões.

ÁREAS

As áreas afetadas pelo congelamento de investimentos têm apresentado problemas. Em 2012, por exemplo, o governo estimava o deficit habitacional do Estado em cerca de 1 milhão de moradias.

No caso da CPTM, a estatal tem sofrido panes recorrentes no sistema.

No caso mais recente, no início do mês, uma pane na linha 9 interrompeu a circulação por seis horas. O governo diz ter sido alvo de sabotagem nesse caso específico.

Já o bloqueio de gastos com manutenção, de R$ 1,4 bilhão, afeta diretamente gastos como compra de material de escritório e despesas com energia elétrica e telefonia.

Em valores absolutos, a Secretaria de Transportes Metropolitanos teve o maior bloqueio, de R$ 474,5 milhões.

No ano passado, o bloqueio no Orçamento, de R$ 784,7 milhões, não havia atingido os investimentos.

Segundo o governo estadual, os recursos bloqueados deverão ser liberados nos próximos meses "sem qualquer prejuízo à totalidade de ações previstas".

As secretarias atingidas pelo bloqueio de verbas afirmam que não haverá alteração em cronogramas de obras ou projetos. (PATRÍCIA BRITTO E PAULO GAMA)


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