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Heitor Rigo (1932-2013)

Um jornalista de rádio, TV e internet

ESTÊVÃO BERTONI DE SÃO PAULO

A estratégia que Heitor Rigo usou para não ser expulso do palanque, durante a inauguração de Brasília, em 1960, foi a de emendar uma pergunta para o presidente Juscelino Kubitschek sempre que tentavam tirá-lo de lá. Ele invadira o local e ficou até a hora que lhe disseram "chega".

Jornalista, adorava contar seus causos. Lembrava que, ainda na inauguração da capital, houve uma queda de energia, e a única emissora que possuía gerador era a sua. Por causa do incidente, a cobertura que fez do evento acabou sendo retransmitida até por rádios de Portugal.

Nascido em Santa Rita do Passa Quatro (SP), viveu na cidade -onde foi locutor da rádio transmitida por um alto-falante na praça- até os 18.

Veio a São Paulo com o sonho de seguir como radialista e logo entrou para a Bandeirantes. Ao iniciar a carreira, adotou o nome de Heitor Augusto, em homenagem ao pai (Augusto Rigo), um operador de telégrafos dos Correios.

Começou o curso de direito em São Carlos (SP), mas não terminou a faculdade.

Fez rádio e TV e passou por empresas como Tupi, Excelsior e Globo. Foi um dos pioneiros na defesa dos direitos do consumidor com o programa "Telex do Consumidor" (Tupi). Na Record, ficou por 13 anos como comentarista do "Record em Notícias".

Ultimamente, apresentou o programa "Sem Barreiras", voltado para a terceira idade, na AllTV (TV pela internet).

Era aficionado por internet e gostava de mexer no Facebook, como conta a família.

Cardíaco, morreu na quarta (9), aos 80, após uma parada cardíaca. Teve cinco filhos, cinco netos e bisneto.

coluna.obituario@uol.com.br


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